Uma das realidades mais pungentes de nossos dias é, sem
dúvida, a orfandade espiritual na qual se encontram milhões e milhões de
pessoas. Em todos os países abundam almas que não encontram rumo para suas
vidas, alívio em suas dores ou apoio em suas perplexidades, por falta do esteio
inabalável que supõe uma fé viva em Nosso Senhor Jesus Cristo.
Assim, em poucas épocas da História houve tanta necessidade
de operários para a messe do Senhor, e também tanto se esperou daqueles que são
chamados ao ministério sacerdotal. Mais do que nunca, cabe a eles serem zelosos
pastores, sempre dispostos a servir o povo de Deus segundo o exemplo sublime do
único Mestre, de cuja missão participam.
Foi nessa perspectiva que se desenvolveram, nos dias 21 e 22
de abril, as ordenações de 11 diáconos e 11 sacerdotes dos Arautos do Evangelho,
realizadas na Basílica de Nossa Senhora do Rosário, em Caieiras, Grande São
Paulo. Entre os ordenandos, havia representantes da Índia, de Moçambique, da
Espanha, da Nicarágua, da Costa Rica, da Venezuela, da Colômbia, do Equador, do
Chile, do Paraguai, do Uruguai e do Brasil. Essa variedade de nações conferiu às
cerimônias uma acentuada nota de universalidade da Fé Católica.