Dom Cláudio Hummes reservou o dia 4 de agosto – festa de São João Maria Vianney, patrono dos sacerdotes – para visitar o Seminário dos Arautos, onde foi recebido com grande júbilo pelos jovens seminaristas. 
Diversas passagens das Sagradas Escrituras salientam o respeito que um filho deve aos seus pais. “Honra teu pai e tua mãe, para que teus dias se prolonguem sobre a terra que te dá o Senhor, teu Deus” (Ex 20, 12). “Honra teu pai e tua mãe, como te mandou o Senhor” (Dt 5, 16). “Honra teu pai por teus atos, tuas palavras, tua paciência” (Eclo 3, 9). Não devemos, porém, imaginar que estas sentenças bíblicas se apliquem apenas aos nossos progenitores. Elas se estendem também àqueles que nos geraram segundo o espírito, como ensina o Apóstolo São Paulo (cf. I Cor 4, 15).
Um dever de filial gratidão
Assim, os Arautos do Evangelho consideram sua obrigação agradecer de modo muito filial ao Cardeal Cláudio Hummes, atual Prefeito da Congregação para o Clero, todo o apoio recebido desde a época em que ele ainda era Arcebispo de São Paulo.
Sua Exa. Revma. Dom Emilio Pignoli, então bispo de Campo Limpo, com intuição profética e zeloso carinho de pastor, plantara a primeira semente. Por suas mãos, foi erigida a Associação Arautos do Evangelho a nível diocesano, que um ano e três meses mais tarde receberia a aprovação pontifícia. Em 2005, quando surgiu a Sociedade Clerical de Vida Apostólica Virgo Flos Carmeli, o ramo sacerdotal dos Arautos, Dom Cláudio apoiou ativamente a iniciativa. Visando facilitar os procedimentos jurídicos para a ereção dessa Sociedade, o então Arcebispo de São Paulo entrou em contato com diversas autoridades eclesiásticas. E honrou com sua presença a cerimônia de ordenação dos primeiros arautos para, como disse ele na ocasião, “manifestar minha alegria, minha satisfação, dar a minha bênção, todo o meu apoio a vocês, os Arautos do Evangelho, e de modo especial a esta ordenação que hoje está sendo feita”.
O efeito retorna à causa
No fim do mês de julho, Dom Cláudio Hummes partiu de Roma para São Paulo, onde estavam programados vários atos comemorativos de seu Jubileu de Ouro sacerdotal. O dia 4 de agosto — festa de São João Maria Vianney, patrono dos sacerdotes — foi por ele reservado para visitar o Seminário dos Arautos, localizado em Caieiras, na Grande São Paulo, onde foi recebido com grande júbilo pelos jovens seminaristas e incontáveis outros membros da Associação. Ao dar as boas-vindas a Sua Eminência, o Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP, salientou que essa visita fazia lembrar “os efeitos que retornam à causa”. E acrescentou: “Dom Cláudio acompanhou com bondade e apoiou com paternalidade o nosso crescimento. Quando éramos ainda uma ‘pequena planta’, ele nos nutriu e fortificou. Por isso recebe hoje os nossos louvores, porque está na origem daquilo que nós somos e temos”. Logo a seguir, o Superior dos Arautos ofereceu em homenagem ao Cardeal um almoço, do qual participaram: Mons. Giuseppe Sciacca, prelado auditor do Tribunal da Rota Romana; Fr. Bruno Esposito, OP, Decano da Faculdade de Direito Canônico e Vice-Reitor Acadêmico da Pontifícia Universidade São Tomás de Aquino (Angelicum), de Roma; e o Pe. José Gomes, Diretor do Pontifício Instituto e Direito Canônico, do Rio de Janeiro.
Diversas passagens das Sagradas Escrituras salientam o respeito que um filho deve aos seus pais. “Honra teu pai e tua mãe, para que teus dias se prolonguem sobre a terra que te dá o Senhor, teu Deus” (Ex 20, 12). “Honra teu pai e tua mãe, como te mandou o Senhor” (Dt 5, 16). “Honra teu pai por teus atos, tuas palavras, tua paciência” (Eclo 3, 9). Não devemos, porém, imaginar que estas sentenças bíblicas se apliquem apenas aos nossos progenitores. Elas se estendem também àqueles que nos geraram segundo o espírito, como ensina o Apóstolo São Paulo (cf. I Cor 4, 15).
Um dever de filial gratidão
Assim, os Arautos do Evangelho consideram sua obrigação agradecer de modo muito filial ao Cardeal Cláudio Hummes, atual Prefeito da Congregação para o Clero, todo o apoio recebido desde a época em que ele ainda era Arcebispo de São Paulo.
Sua Exa. Revma. Dom Emilio Pignoli, então bispo de Campo Limpo, com intuição profética e zeloso carinho de pastor, plantara a primeira semente. Por suas mãos, foi erigida a Associação Arautos do Evangelho a nível diocesano, que um ano e três meses mais tarde receberia a aprovação pontifícia. Em 2005, quando surgiu a Sociedade Clerical de Vida Apostólica Virgo Flos Carmeli, o ramo sacerdotal dos Arautos, Dom Cláudio apoiou ativamente a iniciativa. Visando facilitar os procedimentos jurídicos para a ereção dessa Sociedade, o então Arcebispo de São Paulo entrou em contato com diversas autoridades eclesiásticas. E honrou com sua presença a cerimônia de ordenação dos primeiros arautos para, como disse ele na ocasião, “manifestar minha alegria, minha satisfação, dar a minha bênção, todo o meu apoio a vocês, os Arautos do Evangelho, e de modo especial a esta ordenação que hoje está sendo feita”.
O efeito retorna à causa
No fim do mês de julho, Dom Cláudio Hummes partiu de Roma para São Paulo, onde estavam programados vários atos comemorativos de seu Jubileu de Ouro sacerdotal. O dia 4 de agosto — festa de São João Maria Vianney, patrono dos sacerdotes — foi por ele reservado para visitar o Seminário dos Arautos, localizado em Caieiras, na Grande São Paulo, onde foi recebido com grande júbilo pelos jovens seminaristas e incontáveis outros membros da Associação. Ao dar as boas-vindas a Sua Eminência, o Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP, salientou que essa visita fazia lembrar “os efeitos que retornam à causa”. E acrescentou: “Dom Cláudio acompanhou com bondade e apoiou com paternalidade o nosso crescimento. Quando éramos ainda uma ‘pequena planta’, ele nos nutriu e fortificou. Por isso recebe hoje os nossos louvores, porque está na origem daquilo que nós somos e temos”. Logo a seguir, o Superior dos Arautos ofereceu em homenagem ao Cardeal um almoço, do qual participaram: Mons. Giuseppe Sciacca, prelado auditor do Tribunal da Rota Romana; Fr. Bruno Esposito, OP, Decano da Faculdade de Direito Canônico e Vice-Reitor Acadêmico da Pontifícia Universidade São Tomás de Aquino (Angelicum), de Roma; e o Pe. José Gomes, Diretor do Pontifício Instituto e Direito Canônico, do Rio de Janeiro.
Missa solene para comemorar o Jubileu
À tarde, Dom Cláudio presidiu uma solene Eucaristia na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, do Seminário dos Arautos, tendo como concelebrantes: de Bragança Paulista, Ordinário local; Dom Benedito Beni dos Santos, Bispo de Lorena e Supervisor dos Estudos dos Arautos do Evangelho; os mencionados Fr. Bruno Esposito e Pe. José Gomes; e vários arautos sacerdotes. Na homilia, Sua Eminência lembrou a importância dos Novos Movimentos e Comunidades Eclesiais, por serem — conforme disse o Papa João Paulo II — a resposta do Espírito Santo às necessidades atuais da Igreja.
Observou também que em Roma numerosas personalidades manifestam esperanças com relação à obra realizada pelos Arautos do Evangelho, e exortou-os a continuarem mantendo-se em profunda comunhão com os Bispos das dioceses em que atuam.
Dirigindo-se mais especialmente aos jovens seminaristas, o Cardeal recordou sua própria experiência sacerdotal e animou-os a não terem receio de responder “sim” ao chamado de Deus, porque esse medo é produzido por uma diminuição da Fé. Ressaltou que todos devem confiar em Cristo, pois Ele bem sabe para onde os está conduzindo, e que a Fé exclui o medo.
O Báculo: símbolo do Pastor
No final do ato litúrgico, uma surpresa aguardava Dom Cláudio: a oferta de um báculo com seu escudo episcopal. Um presente adequado a quem, com zelo de verdadeiro pastor, governou em nome do Santo Padre, a Congregação para o Clero. Como sublinhou o próprio Cardeal em suas palavras de agradecimento, tal presente estava em sintonia com sua mensagem aos sacerdotes de todo o mundo, por ocasião da festa de São João Maria Vianney: “A Igreja hoje sabe que há uma urgência missionária, não apenas ‘ad gentes’ mas também nas regiões e ambientes em que há séculos a Fé cristã foi pregada, implantada e as comunidades eclesiais estabelecidas. Trata-se de uma missão ou evangelização missionária dentro do próprio rebanho, que tenha por destinatários aqueles que nós batizamos mas, por diversas circunstâncias, não conseguimos evangelizar suficientemente ou perderam o primeiro fervor e se afastaram".
